Violência Sexual

Na internet, órgãos municipais e internautas repudiam cultura do estupro

Ingrid
Ingrid
Publicado em 27/05/2016 às 17:32
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A Prefeitura do Recife fez uma postagem com mensagens sobre a violência sexual. / Foto: Divulgação/Prefeitura do Recife

A Prefeitura do Recife fez uma postagem com mensagens sobre a violência sexual. Foto: Divulgação/Prefeitura do Recife

Após a divulgação nas redes sociais de um estupro coletivo cometido por mais de 30 homens no Rio de Janeiro, a internet nesta sexta-feira (26) amanheceu mais combativa a este tipo de crime. Além da hashtag #EstuproNãoÉCulpaDaVítima no Twitter, órgãos públicos e grupos feministas manifestaram repúdio à violência sexual.

Algumas prefeituras no País manifestaram através de suas contas a desaceitação a cultura do estupro e informaram números onde as vítimas podem ligar para denunciar ou pedir ajuda. O Governo do Piauí, onde uma jovem também sofreu estupro coletivo recentemente na cidade interiorana de Bom Jesus não se manifestou em suas redes sociais. Já a Prefeitura do Recife divulgou telefones em que as vítimas de violência sexual na cidade podem entrar em contato como a Liga, Mulher (0800 281 0107), o Disque 180 da Central de Atendimento da Mulher e o site da Polícia Federal.

 

Na Hashtag #EstuproNãoÉCulpaDaVítima, os internautas se manifestam sobre crime contra a adolescente no Rio. De acordo com Ministério Público o caso da jovem estuprada no Rio de Janeiro já teve mais de 800 denúncias contabilizadas.

O grupo feminsta Think Olga lançou em sua página no facebook algumas dicas para quem sofre com imagens divulgadas indevidamente na grande rede. Outros grupos também se manifestaram sobre o assunto.

 

 

 

 

NO RECIFE- No ano passado, um caso também emblemático aconteceu na capital pernambucana. A jovem Alice Seabra sofreu violência sexual de seu padastro e acabou morta por ele no município de Goiana, na Mata Norte. Nesta sexta-feira (26) aconteceu a quinta audiência de instrução sobre o crime e o padastro da adolescente continua preso.

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