Mobilização

Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 13/02/2016 às 18:08
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Pelo menos 220 mil militares das Forças Armadas participaram do Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti / Foto: Agência Brasil

Pelo menos 220 mil militares das Forças Armadas participaram do Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti Foto: Agência Brasil

O Brasil realiza neste sábado (13) a mobilização nacional contra o Aedes aegypti, responsável pela transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. As Forças Armadas foram convocadas para ajudar no combate ao mosquito.

Pelo menos 220 mil militares das Forças Armadas participaram neste sábado do Dia Nacional de Mobilização de Combate ao Aedes aegypti. Eles distribuíram folhetos com orientações para engajar a população no combate ao mosquito.

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Mas o trabalho não se resume somente a isso. "Nós vamos às casas para tentar identificar áreas de risco e mostrar os locais que talvez o morador não tenha identificado”, disse Stewart da Paixão Gomes - capitão de fragata.

O lema da campanha é "Zika Zero" e o objetivo é alertar a população sobre a importância de eliminar os locais onde o mosquito pode se reproduzir. “A maioria da população tem nos recebido bem e isso facilita o trabalho”, afirmou Pereira Gomes - primeiro-tenente da Marinha.

Os cientistas suspeitam que o aumento de casos de bebês nascidos com microcefalia esteja ligado ao fato de que as mães foram infectadas por zika durante a gravidez.

O boletim mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 462 bebês nasceram com microcefalia. Em 41 casos foi confirmada com exames laboratoriais a relação entre a malformação e o vírus Zika.

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