A declaração foi dada por Amelinha, presa e torturada nos anos 70 nas dependências do DOI-CODI de SP Foto: Agência Brasil
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Os filhos de Amelinha, então com 4 anos e 5 anos, ficaram em poder dos militares. Ao comentar ontem a morte de Ustra, Amelinha disse. "A sentença que declarou Ustra torturador foi transitada em julgado. o que significa que não mais cabia recurso. Com certeza é muito pouco para um militar que sequestrou, torturou , matou, deu versões falsas sobre as mortes dos militantes e ainda ocultou cadáveres. É pouco, ele deveria ser condenado criminalmente pelos crimes de lesa humanidade cometidos por ele, todos eles imprescritíveis. Ele vai sem esclarecer os bem mais de meia centena de assassinados por ele ou a mando dele."