A maioria dos supermercados, porém, passou a cobrar de R$ 0,08 a R$ 0,10 pela unidade da sacolinha, afirmando que as novas sacolinhas são mais caras do que as anteriores. Foto: Fotos Publicas
Desde o dia 5, por determinação da Prefeitura de São Paulo, o comércio está proibido de disponibilizar sacolinhas brancas de plástico. Elas foram substituídas por um modelo maior e mais resistente, de material renovável, em duas cores diferentes: verde para os resíduos secos e cinza para os orgânicos.
A maioria dos supermercados, porém, passou a cobrar de R$ 0,08 a R$ 0,10 pela unidade da sacolinha, afirmando que as novas sacolinhas são mais caras do que as anteriores -a lei não proíbe a cobrança e não estabelece um limite de preço.
Para evitar abusos, o Procon e a APAs estabeleceu que, num prazo de dois meses (de 11 de maio a 10 de julho), os mercados deverão fornecer até duas sacolinhas gratuitamente independente do valor da compra. A partir da terceira sacola poderá haver a cobrança somente pelo preço de custo, que deverá estar explicitado e à disposição do consumidor.
Num prazo de seis meses (de 11 de maio a 10 de novembro), os consumidores que levarem sua própria sacola terão desconto acumulativo de R$ 0,03 a cada cinco itens adquiridos, ou a cada compra no valor de R$ 30, também acumulativo. Os supermercados também deverão vender promocionalmente ecobags pelo mesmo período.
Os prazo estabelecidos no acordo visam mudar o hábito do consumidor de usar as sacolas plásticas. Segundo o Procon, os consumidores devem comunicar o órgão sobre supermercados que não cumprirem as regras. Caso sejam confirmadas irregularidades, o estabelecimento poderá ser multado.