Leitura:
O Vem Pra Rua era o único dos grandes movimentos que ainda não apoiavam o pedido de impeachment da presidente Foto: Divulgação/Facebook do movimento
- Debate sobre impeachment está apenas começando, diz presidente do PSDB do Recife
- Após pedidos de impeachment, Dilma procura o vice Michel Temer
- Governadores do NE rechaçam impeachment e recebem promessa de apoio no combate à seca
- PSDB defende que atos do primeiro mandato podem justificar impeachment
A troca de posicionamento acontece a menos de 15 dias do segundo protesto (que acontece no dia 12 de abril) contra o governo federal. Os atos realizados no dia 15 de março, dos quais o movimento participou, reuniram milhões de pessoas em todo o país.
Até então, o Vem Pra Rua era o único dos grandes movimentos que não havia aderido à tese do afastamento da petista, reeleita em outubro de 2014 depois de derrotar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com uma pequena vantagem nos votos.
De acordo com o porta-voz do movimento, Rogério Chequer, o grupo fez uma avaliação de posicionamentos de diversos juristas e concluiu que há fundamentação legal para pedir o impeachment da petista. "Não somos especialistas (em questões jurídicas), mas não podemos evitar essa discussão".
A movimento defende que a oposição "aumente o tom" no Congresso para, com isto, ampliar o pedido por uma apuração voltada especificamente para Dilma.
Em 2014, durante o segundo turno das eleições, o Vem Pra Rua ajudou o PSDB na organização de eventos a favor de Aécio. Recentemente, o grupo se considera suprapartidário e nega vínculos políticos com os tucanos.
