Cuidados

Vai viajar nas férias e não sabe onde deixar seu pet? Confira dicas

Maria Luisa Ferro
Maria Luisa Ferro
Publicado em 10/01/2017 às 11:59
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Especialistas dão dicas e explicam que tudo depende da necessidade do pet  / Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem

Especialistas dão dicas e explicam que tudo depende da necessidade do pet Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem

Quem tem um bichinho de estimação, principalmente cão ou gato, sempre sofre na hora de viajar. Devo levar meu cachorro/gato para a viagem? Se não, onde deixar o animal? Quem vai cuidar dele? Para o veterinário João Emílio Cruz, atuante há mais de 46 anos, tudo depende das circunstâncias. Se o dono optar por levar, existem alguns cuidados que devem ser tomados. "O animal deve viajar numa caixa de transporte e de preferência de jejum ou com um remédio de vômito fácil, principalmente se a viagem for de carro. Os bichinhos tendem a ficar enjoados igual os humanos em viagens", explica João Emílio.

Além dos cuidados, é necessário ficar atento ao animal durante alguns dias antes da viagem. "Se ele apresentar algum sintoma como vômito ou fezes moles, o ideal é deixar o bichinho em alguma clínica, pois a viagem pode deixá-lo pior e ele vai precisar de cuidados especiais", explica o veterinário.

Para quem pretende deixar seu amigo canino ou felino de fora da viagem, a melhor opção são os hotelzinhos especializados em animais ou o serviço de pet sitter, que vem se popularizando pelo país. Para as duas opções, João Emílio é enfático. "O mais importante é que essas pessoas tenham boas referências de conhecidos do dono ou sejam indicação do veterinário, afinal, o animal vai estar sozinho sem seus donos". Vacinas em dia também são um outro ponto necessário para quem vai optar por hotelzinho, já que o animal estará fora do seu local de costume. 

As irmãs Giselda e Gislane Barbosa compartilham o amor por animais há muitos anos e têm um projeto de resgate de animais de rua. Mas, conhecendo o drama de quem quer viajar e não tem com quem deixar seu bichinho, e precisando de fundos para o seu projeto, há dois anos elas criaram o Gigi Pet Sitter, um serviço de cuidado de animais. O trabalho consiste em trocar a água e a comida, limpar as necessidades, levar para passear e dar carinho e atenção ao animal, tudo isso na casa da pessoa. "O fato de irmos até o animal e todo o serviço ser na casa do dono evita estresses para o bichinho e também doenças", explica Gislane.

As visitas podem ser uma ou mais vezes por dia, de acordo com a necessidade do animal, e custam R$ 35 o dia. Gislane também explica que antes de fechar o contrato, elas fazem uma visita prévia para conhecer o animal e para que ele se acostume com a presença delas no seu ambiente. "Tudo depende da necessidade do bichinho", finaliza. 

 

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