A presidente da associação pode ser condenada a até quatro anos de prisão, acusada de matar, com um cúmplice, mais de 2.000 cachorros e gatos. Foto: Divulgação
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O abrigo também funcionava como salão de beleza, hotel e clínica privada para animais, mas a presidente carecia de diploma de veterinária, segundo a acusação.
Após a investigação, o promotor concluiu que a responsável e um funcionário encarregado da manutenção do local "sacrificaram e entregaram para cremação" 2.183 animais entre janeiro de 2009 e outubro de 2010.
Eles injetavam um produto eutanásico nos animais, mas em doses menores do que as recomendadas, "com o objetivo de poupar gastos", e sem sedá-los previamente, provocando "uma lenta e dolorosa agonia", disse o promotor.
"Para realizar estes extermínios maciços e programados, (...) as câmeras de segurança do centro eram desligadas e a música era colocada em volume alto" para disfarçar "os gritos dos animais", segundo as conclusões do promotor.
O objetivo de sacrificar os animais era reduzir custos e privilegiar as atividades privadas lucrativas, acrescenta o documento.
A acusada pode ser condenada a quatro anos de prisão por maus-tratos a animais, exercício ilegal da profissão e falsificação de documentos.