O contrato de dólar para fevereiro fechou em baixa de 0,85%, aos R$ 3,2190, com volume de US$ 8,12 bilhões Foto: Reprodução
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O contrato de dólar para fevereiro fechou em baixa de 0,85%, aos R$ 3,2190, com volume financeiro de cerca de US$ 8,12 bilhões.
O giro mais baixo que a média diária pode ser explicado pelo apetite moderado do investidor, como explica o economista-chefe da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo. "O mercado quer ser otimista com 2017 e continua comprando a ideia de que o (novo) ano vai ter uma melhora", afirma o economista. "Mas os volumes (de negociação) seguem baixos, então os negócios estão surgindo muito por conta do pessoal de (análise) gráfica, de day-trade", diz.
Petrobras prepara emissão internacional
A confirmação de que a Petrobras prepara uma emissão internacional chamou atenção de analistas, mas não foi, segundo o economista da Órama, o que preponderou para a queda do dólar ante o real. Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou, a petroleira registrou forte demanda pelos investidores em sua captação externa. O papel com vencimento em cinco anos registrou demanda de US$ 11 bilhões e o de dez anos, de US$ 9 bilhões. Com isso, a petroleira já revisou para baixo suas taxas em 25 pontos-base (bps) em relação à proposta inicialmente, para 6,25% (5 anos) e para 7,50% (10 anos), segundo fontes. O yield poderia ainda cair mais 12,5 bps, para 6,125% e 7,375%, respectivamente.